Civilidade e Espontaneidade
Síntese do Curso
Quando pensamos em civilidade e espontaneidade, podemos ter a impressão de serem dois termos paradoxais, onde um tolhe a existência do outro: pareceria que seguir regras de convívio social, de civilismo, impede a pessoa de ser espontânea, natural…
Isso é assim mesmo? A espontaneidade tende sempre ao contrário da civilidade?
Temos uma lei natural de caráter moral escrita na alma, a qual nos leva a buscar a verdade, o bem e a beleza, pois, no fundo, buscamos Aquele que é a Verdade, o Bem e a Beleza em Si mesmo: Deus. Esta lei se manifesta em nossa consciência, já desde os primeiros olhares de nossa inteligência, e pode reger todo o nosso comportamento, quer na intimidade, quer na sociedade, desde que sejamos fiéis aos seus princípios que estão gravados em nosso próprio ser de modo indelével. Ela nos levará a fazer uso responsável de nossa liberdade e será um bom juiz a aprovar ou reprovar nossos atos, admoestando-nos caso resvalemos pelas sendas do mal.
Contudo, estejamos alertas, porque nunca fazemos o mal pelo mal… Precisamos conhecer com cuidado o problema do bem aparente, para não nos enganarmos a nós mesmos e termos surpresa ao completarmos o curso desta vida, quando nos apresentarmos diante do Supremo Juiz.
Não perca este curso! Veja como toda a nossa existência está pervadida de uma dimensão moral, seja na espontaneidade ou na civilidade, e conheça os tesouros postos por Deus em nossa alma para, com o auxílio da graça, vencermos nossas más inclinações e sermos capazes de alcançar a santidade.
Natural de Belo Horizonte, MG, Ir. Juliane Vasconcelos Almeida Campos, EP, é bacharel em Teologia e possui Mestrado e Doutorado em Filosofia. É professora no Instituto Filosófico-Teológico Santa Escolástica, responsável pela redação e revisão de artigos acadêmicos e pela tradução de textos didáticos e paradidáticos do espanhol, francês e italiano. Integra o time de professores da Plataforma Reconquista, ambiente de formação católica on-line dos Arautos do Evangelho, em cujo ramo feminino entrou em 1996, tendo participado de trabalhos missionários no Canadá, Colômbia, Guatemala, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Costa Rica e México.
Aulas do Curso
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