Aula 36 – Parte III – O papel de certos Santos nas épocas de crise

O fundador dos Arautos do Evangelho, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, tece alguns comentários sobre o Prólogo do Catecismo da Igreja Católica, sublinhando especialmente os pontos nos quais se trata sobre a finalidade da instrução religiosa (…)

Seguindo a lógica do Catecismo da Igreja Católica, o qual tem como primeiro princípio da Religião essa necessidade inata que o ser humano possui do relacionamento com Deus, Mons. João faz explicitações sobre tal “capacidade” humana analisada pelo prisma do carisma próprio dos Arautos do Evangelho.

Esta 3ª Parte da 1ª Aula trata sobre as provas da existência Deus, tendo como base São Tomás de Aquino, o qual, por meio de cinco vias, demonstra que a razão humana é capaz de chegar a um conhecimento certo da existência do Criador.

Com a finalidade de dar uma sólida conclusão a esta 1ª Aula, Mons. João dá ensejo para que alunos levantem algumas questões, as quais são por ele magistralmente respondidas.

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP, antes de entrar na matéria desta aula, retoma um tema tratado na 1ª aula, tecendo considerações sobre como deve ser o método de ensino de um catequista Arauto do Evangelho (…)

O tema desta parte consiste na iniciativa de Deus em vir ao encontro da humanidade através de uma Revelação sobrenatural, a qual se manifesta pedagogicamente no Antigo Testamento por diferentes etapas, de Noé até Abraão, o qual deu origem ao povo eleito(…)

Dando continuidade ao tema “Deus vem ao encontro do homem”, a presente parte trata da Plenitude da Revelação, a qual se realizou inteira e perpetuamente através de Jesus Cristo, o Verbo Encarnado. Com efeito, tudo nos foi revelado por meio d’Ele (…)

Mons. João Clá responde a algumas questões levantadas por alunos a respeito do tema tratado nesta 2ª aula.

Nesta Parte I da 3ª aula Mons. João trata a respeito de como se dá a transmissão da Revelação Divina. Com o desejo de que tal Revelação fosse transmitida integralmente a todos os povos, o Senhor estabeleceu que houvesse uma Tradição Apostólica (…)

Nesta Parte II da 3ª aula, Mons. João aprofunda o sentido de Tradição Apostólica, com base no grande comentarista jesuíta belga Cornélio a Lápide, o qual torna ainda mais evidente o que foi tratado na Parte I.

Para fazer um adequado aprofundamento do tema “Tradição Apostólica”, Mons. João discorre sobre um assunto já definido pela Igreja, mas bastante discutido no passado: quem tem mais autoridade, o Concílio ou o Papa?

Um Papa pode contrariar um antecessor no momento de pronunciar uma verdade ex cathedra? Esta e outras perguntas Mons. João responde nesta Parte IV da 3ª aula.

Nesta parte I da 4ª aula, Mons. João tece considerações sobre o §84, o qual tem como tema o patrimônio sagrado, o depositum fidei (depósito da Fé) confiado por Jesus Cristo (…)

Tratando de temas como o Magistério da Igreja, os dogmas e o senso sobrenatural da Fé, nesta parte II da 4ª aula, Mons. João explica como tudo isso tem como força motriz a ação do Divino Espírito Santo. É o Paráclito (…)

Nesta parte III da 4ª aula, Mons. João trata do modo como acontece o crescimento na compreensão da Fé, o qual não se dá por novas revelações públicas, pois estas já se encerraram, mas por via de explicitação do que já está contido no depósito da Fé (…)

Toda discordância de um Dogma implica em excomunhão?” Eis uma das perguntas levantadas nesta parte IV da 4ª aula.

Mons. João, nesta Parte I da 5ª Aula, trata sobre a centralidade de Cristo na Sagrada Escritura, enfatizando que a Fé católica não é a “religião de um livro” mas a “religião de uma Pessoa”.

Nesta Parte II da 5ª Aula, tomando como base a teologia tomista, Mons. João aprofunda o tema abordado na parte anterior, enfatizando como foi conveniente que a Palavra Eterna do Pai assumisse a natureza humana.

Embora possua diversos autores humanos, o Supremo Autor da Sagrada Escritura é o próprio Deus, o qual, pela ação do Espírito Santo, inspirou os hagiógrafos. Disso provém a sua veracidade e a diversidade de seus sentidos.

Nesta Parte IV da 5ª Aula, Mons. João, responde a diversas questões, destacando-se o tema “Os diversos sentidos da Sagrada Escritura”.

Estudaremos com o Mons. João a unidade da Sagrada Escritura …O Novo Testamento está contido no Antigo, ao passo que o Antigo é desvendado no Novo.

Veremos a eficácia da Palavra de Deus como sustentáculo e vigor para a Igreja e para a nossa vida espiritual na voz dos santos e doutores. Também a imperfeição da Antiga Lei e a perfeição da Nova. Aprenderemos os quatro sentidos de como a Escritura deve ser interpretada.

Mons. João nos explica a diferença entre interpretação e explicitação da Sagrada Escritura e dá uma metáfora como síntese sobre o tema: A SAGRADA ESCRITURA.

Mons. João nos responde: Por que Deus permitia a poligamia no Antigo Testamento? Por que terminou o sacrifício do cordeiro? Por que acabaram os símbolos no Antigo Testamento? Por que Deus Se encarnou na plenitude dos tempos? Havia graça no Antigo Testamento? Como ler a Sagrada Escritura segundo o carisma dos Arautos do Evangelho?

Como deve ser a resposta do homem a este Deus que quer fazer-lhe feliz e, por essa razão, revela-Se a ele? A obediência da Fé, através da qual “o homem submete completamente sua inteligência e sua vontade a Deus”. (…)

Com a finalidade de aprofundar o tema tratado na parte anterior, ou seja, a obediência da Fé como resposta do homem a Deus que Se revela, Mons. João comenta o trecho inicial da Constituição Dogmática Dei Verbum, do Concílio Vaticano II.

Abraão, como o “Pai de todos os crentes”, e Maria Santíssima como a realização perfeita, são os dois exemplos mencionados pelo Catecismo da Igreja Católica, e comentados por Mons. João, daqueles que puseram em prática com toda integridade a obediência da Fé (…)

A Fé Católica não se restringe simplesmente à crença num Deus único. Uma vez que na Nova Aliança realizou-se a revelação do Filho e do Espírito Santo, faz-se absolutamente necessário ao verdadeiro cristão crer na unidade e trindade de Deus (…)

Para entendermos bem a fé, precisamos compreender a elevação do homem ao plano sobrenatural. Mas, como uma mera criatura pode participar da vida de Deus? Mons. João nos explica com atraentes exemplos.

Músicos… Atenção! A fé é como um sentido superior do ouvido para a audição de uma sinfonia espiritual cujo autor é o próprio Deus.

Veremos nesta aula as características da fé e como é mais certa que qualquer conhecimento humano porque se funda na palavra de Deus, que não pode mentir.

Ninguém deve ser forçado contra sua vontade a abraçar a fé. Jesus Cristo convidou à fé e à conversão, mas de modo algum coagiu. Contudo, inspirou o que diz São Paulo: “Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6).

Na presente aula, Mons. João trata sobre como deve ser a resposta da humanidade em seu conjunto à Revelação Divina. Tal resposta se dá através da Igreja, a qual tem como missão guardar o depósito da Fé. Este só pode ser uno e único assim como (…)

Para aprofundar o tema da presente aula, Mons. João recorre ao grande comentarista e exegeta belga Cornélio a Lapide. Este, para demonstrar ser a religião professada pela Igreja Católica una, única e verdadeira, prova que esta tem sua origem do ponto de vista histórico em (…)

Baseando-se em trechos do Quarto Evangelho, Mons. João demonstra que essa unidade e unicidade da Igreja é vontade do próprio Nosso Senhor, que em sua vida mortal rezou ao Pai a fim de obter essa graça, que deveria se dar em sua Esposa Mística (…)

Mons. João responde a diversas perguntas a respeito da matéria tratada na 9ª aula, entre elas, esta: “Em que sentido se pode afirmar que a Igreja Católica Apostólica Romana tem sua origem em Adão, se Nosso Senhor é o seu Fundador? Não há uma contradição?”

Nesta aula teremos a introdução ao estudo do Credo. Já no início do Cristianismo, a Igreja tomou a fé e a condensou em fórmulas breves e normativas para todos, ou seja, fez dela a “linguagem universal dos fiéis” (…)

Muitas profissões ou símbolos da fé foram elaborados ao longo dos séculos. Dentre eles, dois ocupam maior destaque: o Símbolo dos Apóstolos e o Símbolo niceno-constantinopolitano.

“Por que não foi o próprio Jesus quem instituiu o Credo? Uma pessoa não batizada pode ser tocada pela graça da fé?Como deve ser a profissão de fé nos nossos dias?” Essas e outras questões são respondidas por Mons. João.

Ainda sobre a importância da virtude da fé, estudaremos aqui a síntese da nossa crença à luz do Evangelho de São João.

Mons. João nos explica a natureza, substância e essência de Deus, o que é amar a Deus com todas as potências da alma; as duas naturezas de Nosso Senhor Jesus Cristo e a diferença entre alma e espírito.

A importância do nome que exprime a essência, a identidade e o sentido da pessoa. A explicação do sentido misterioso de Iahweh – “Eu sou Aquele que é”. A diferença entre contingente e necessário (…)

A “loucura” do amor de Deus por nós, o qual escapa à nossa inteligência, mas que poderemos compreender no Céu. Uma visão tomista e, ao mesmo tempo, didática sobre do primeiro artigo do Credo.

Há um modo de conhecer a Deus de modo intuitivo? Qual a definição da essência do homem, do anjo e a essência de Deus? O que é o amor do Pai? Qual é a distinção de natureza, substância e essência de Deus? (…)

Na presente aula, abordaremos o mistério da Santíssima Trindade. Sendo nós meras criaturas, “somos convidados a participar do convívio dos Três (Pai, Filho e Espírito Santo) (…)

Foi o Espírito Santo quem deu aos Apóstolos “uma ideia exata de quem é o Filho e de quem é o Pai”, pois “havia uma luta entre a visão verdadeira e a visão inteiramente posta pelo ambiente social deles, os círculos mundanos deles” (…)

Como é Deus? Quais são algumas das suas principais perfeições? É o que procuraremos compreender nesta parte do estudo do Catecismo da Igreja Católica: os atributos divinos (…)

Como será possível ver a Deus no Céu? Mesmo antes da Ressurreição da carne, quais vistas nos permitirão contemplar a natureza divina? A visão beatífica, isto é, a contemplação que os bem-aventurados têm de Deus na Eternidade (…)

O mistério da Santíssima Trindade foi sendo revelado nas Sagradas Escrituras de uma maneira paulatina. A plenitude dessa revelação realizou-se no Novo Testamento. Na Antiga Aliança tal manifestação só se fez por meio de indícios (…)

A fim de dar uma adequada introdução ao estudo da Santíssima Trindade, Mons. João explica, com base na mais sólida Teologia, porque este é um dos principais mistérios de nossa Fé, traçando os limites da razão humana ao considerar o tema.

Embora a Unidade da Essência e a Trindade de Pessoas em Deus seja um mistério de Fé e, enquanto tal, inabarcável pela razão humana, a Teologia Católica soube aprofundá-lo o quanto pôde, criando inclusive uma terminologia própria para explicá-lo.

Mons. João responde a várias perguntas, entre elas: “Qual é o papel do mistério na vida do homem?”

O tema da 14ª aula consiste na onipotência de Deus, no porquê de Ele ser todo-poderoso. Nesta parte I, Mons. João, fundamentando-se na teologia tomista, nas Sagradas Escrituras e no Magistério da Igreja, torna explícito como Deus manifesta este seu atributo ad extra,

Nesta Parte II da 14ª aula, Mons. João trata da razão teológica da onipotência divina, tornando patente, com base em São Tomás de Aquino, como em Deus existe uma potência absoluta, ou seja, o Senhor tudo pode absolutamente, exceto o absurdo; e uma potência (…)

“Deus poderia ter feito as coisas melhores?” Esta é a questão respondida na parte III da 14ª aula. Somente três criaturas não poderiam ser mais perfeitas. Entretanto, Mons. João demonstra, com base na melhor Teologia católica, que se a criação foi realizada (…)

Nesta parte IV da 14ª aula, Mons. João responde a algumas perguntas a respeito do tema “onipotência divina”

É indispensável um conhecimento claro com bases sólidas para defendermos um ponto muito debatido, mas essencial da nossa Fé: a criação. Com este fim, Mons. João dedicará as três primeiras partes da 15ª aula aos pressupostos (…)

“Para que inventar a roda se ela já existe?”, diz o ditado popular. Muitas de nossas indagações, outros já se puseram anteriormente. Logo, de igual modo, as respostas também já nos foram dadas. Nesta aula, Mons. João nos esclarece (…)

Estudaremos a seguir o ensinamento da Igreja a respeito da criação, através do Símbolo dos Apóstolos e Niceno-constatinopolitano, e dos concílios IV de Latrão e Vaticano I.

Por fim, nesta última parte, o Catecismo em seu parágrafo 4 nos apresenta o aspecto mais sublime da criação. Não se trata apenas de saber quando o mundo teve origem, ou como surgiu materialmente o cosmo, mas se trata de saber o porquê (…)

Será o mundo produto de uma necessidade qualquer, de um destino cego ou de um mero acaso? Monsenhor João demonstra com singelos exemplos que Deus o criou segundo sua sabedoria e em sua infinita bondade quis ainda fazer as criaturas participarem de seu ser.

Sabemos que Deus está em todo lugar. No céu, na terra e… até mesmo no inferno? Tire esta e outras dúvidas nesta aula e aprenda com Monsenhor João como Deus está no mais íntimo do que há de mais interno em suas criaturas…

Em função de termos aceito ou não as leis de Deus, seus convites e auxílios, seremos merecedores do prêmio ou do castigo eternos. É uma opção preferencial: pelo Céu ou pelo inferno.

A todo instante ouvimos dizer que “há males que vêm para bem”. Mas, para um mal se converter em bem, haverá uma condição? Qual? Vejamos o que diz São Paulo…

Nesta 17ª Aula, continuando no tema referente à Criação, Mons. João trata sobre o maravilhoso mundo angélico, descortinando novos horizontes sobre essa realidade espiritual que não podemos conhecer (…)

Nesta 2ª parte da 17ª aula, Mons. João, continuando a tratar sobre o tema “Os Anjos”, tece comentários sobre como é a organização desses celestes espíritos, se são escalonados de uma maneira hierarquia e qual é o seu número (…)

Os Anjos são capazes de se mover? Como eles agem, de um modo geral? Como é o seu conhecimento? São os interessantes aspectos da natureza angélica abordados por Mons. João nessa 3ª Parte da 17ª Aula

Para concluir a 17ª Aula, Mons. João trata, nesta 4ª parte das relações que o mundo angélico – incluindo os demônios – podem ter com a natureza humana, se eles têm possibilidade de agir sobre nós (…)

Abrindo um vasto horizonte aos nossos olhos, Mons. João faz um preâmbulo ao tema da criação, com base no que aprendeu ao longo da vida. Ao analisar as Escrituras tanto em seu início, o Gênesis, quanto em sua conclusão (…)

Nesta parte, Mons. João nos dá elementos para compreendermos a relação do mundo angélico com o nosso, e o significado do termo ‘transesfera’, muito mencionado na parte anterior. “A ‘transesfera’ vem a ser Deus no mais (…)

Estudaremos a seguir algo que se pode considerar como o auge desta Teologia da História, a síntese de tudo quanto aprendemos, na vida do próprio criador da História: Jesus Cristo (…)

Por fim, estudaremos o que o Catecismo nos ensina sobre a criação do mundo pelo prisma das sete etapas, consideradas nas partes anteriores.

“Finis coronat opus”: O fim coroa a obra, diz o ditado latino. Hoje vamos estudar a respeito da última obra da criação, o resumo de todas as coisas saídas das mãos de Deus: o homem.

No estado de justiça original, na alma de nossos primeiros pais, inabitava a Santíssima Trindade como num templo. Em Adão e Eva foram infundidas as graças e dons. Eles transmitiriam isso a seus descendentes e jamais (…)

Todo gênero humano procede do primeiro casal humano, ou seja, de Adão e Eva. Existem diversas teorias errôneas sobre este assunto, mas para os que têm fé nesta aula nos deteremos somente no que (…)

No Paraíso, antes do pecado original, o primeiro homem no estado de inocência dominava tudo ao seu redor. Nesta aula, Monsenhor João nos demonstra vivamente este privilégio concedido por Deus à sua mais excelsa criatura.

Na aula anterior, consideramos a perfeição de Deus ao criar o homem. Agora veremos, com pesar, uma ‘mancha’ ser ‘derramada’ sobre a obra prima do Criador, que percorrerá todos os tempos até o fim do mundo: o pecado original (…)

Inevitavelmente, a análise sobre a queda de Adão nos remete a um clássico dilema: o livre arbítrio. Afinal de contas, é livre quem escolhe o mal? É livre quem só pode optar pelo bem? Os bem-aventurados no Céu são livres? (…)

Ambos ofenderam a Deus com o mesmo ato. Logo, ambos tiveram a mesma culpa. Assim avalia o espírito superficial.
Estudaremos aqui como a gravidade de uma ação não está vinculada meramente ao fato em si. Há várias circunstâncias (…)

Mons. João nos fornece um elenco de todos os dons, naturais e sobrenaturais, perdidos por Adão ao transgredir o preceito divino. Deixou simplesmente uma herança desastrosa! (…)

Até onde pode chegar a razão humana… Mons. João Clá explica de modo magistral como a fé nos leva a entender aquilo que está acima da razão. Então, de “às apalpadelas”, procuremos entender o mistério de um Deus que se faz homem.

“Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adotivos” (Gl 4, 4-5).

“Às vezes pensa-se, equivocadamente, que a personalidade se desenvolve tanto mais quanto mais independente se faz o homem, inclusive de Deus, em sua existência e em sua ação. Mas, em realidade, se dá bem o contrário” (…)

“Assim como pelo cumprimento eu transmito a minha amizade, a minha benquerença ao outro, assim também pela unção se manifesta a amizade e benquerença de Deus. Com a vinda de Nosso Senhor a unção passa a ser feita com os santos óleos que são a matéria (…)

Filho de Deus, no Antigo Testamento, é um título dado aos anjos, ao povo eleito aos filhos de Israel e aos seus reis. Nestes casos, significa uma filiação adotiva, que estabelece entre Deus e a sua criatura relações de particular intimidade. Quando o Rei-Messias (…)

“Cada um de nós está sendo convidado a admirar a grandeza de Nosso Senhor enquanto Filho, enquanto Senhor, e interiormente dizer: ‘Senhor, a Vós eu entrego tudo, eu não quero nada para mim; Vós me destes tudo, tudo pertence a Vós, e devolvo tudo’.”

Os homens não entenderiam a filiação divina de Nosso Senhor Jesus Cristo se Ele não a tivesse manifestado progressivamente, pois as almas não estavam ainda preparadas para receber tão alta revelação.

Ao atribuir a Jesus o título divino de Senhor, as primeiras confissões de fé da Igreja afirmam, desde o princípio, que o poder, a honra e a glória, devidos a Deus Pai, também são devidos a Jesus, porque Ele é “de condição divina” (Fl 2, 6) e o Pai manifestou esta soberania de Jesus ressuscitando-O de entre os (…)

“O Filho Unigênito de Deus, querendo-nos participantes de Sua divindade, assumiu nossa natureza para que aquele que se fez homem, dos homens, fizesse deuses”. (Santo Atanásio)

“Nosso Senhor vem como Salvador e Vítima, mais que Rei, se bem que seja também Rei. Dentro do plano do pecado Ele vem com estas características. Fora do plano do pecado, se Ele viesse, não viria como Salvador e Vítima, viria como Rei e Doutor”.

A natureza humana de Nosso Senhor não se dissolve na divindade, mas permanece íntegra. Em Nosso Senho existem duas inteligências, a divina e a humana; existem duas vontades, a divina e a humana; e existe uma sensibilidade humana.

A Encarnação é, para nós, a manifestação de “um delírio do amor [de Deus] por nós, um delírio do desejo de nos perdoar porque Ele poderia perfeitamente, com um gesto, ter redimido o gênero humano”.

“Deus, desde o princípio e antes dos séculos, escolheu e preordenou para seu Filho uma Mãe, na qual Ele se encarnaria, e da qual, depois, na feliz plenitude dos tempos, nasceria; e, de preferência a qualquer outra criatura, fê-La alvo de tanto amor, a pon-to de se comprazer n’Ela com singularíssima benevolência”.

“Assim como em Jesus, tudo em Maria é efeito da providência relativa à ordem sobrenatural. É claro que em Maria, não só a divina maternidade, não só os dons extraordinários da graça, mas a existência, a alma, o corpo, as faculdades, as mínimas coisas, enfim, dependem da predestinação (…)

“Isenta da raiz de todos os nossos males, Maria devia ser criada por Deus deslumbrante daquela grandeza sobrenatural que constituía a incomparável glória do homem inocente. A natureza humana, manchada em todos os outros filhos de Adão, readquiria sua ideal beleza em Maria (…)

“Sendo Cristo verdadeiro e natural Filho de Deus, não era conveniente que tivesse outro pai fora de Deus, para que a dignidade de Deus Padre não se comunicasse a outro”.

Nossa Senhora morreu? Qual é a diferença entre assunção e ascensão? A mediação de Maria Santíssima subordinada aos méritos de Cristo e suas razões teológicas.

Desde o primeiro instante da concepção, Jesus Cristo teve a plenitude absoluta da graça, ou seja, a plenitude das virtudes infusas, dos dons do Espírito Santo, das graças carismáticas, como também o uso do livre arbítrio, a ciência infusa e o gozo da visão beatífica.

Contemplaremos a santidade inata e substancial de Jesus e seu resplendor na vida dos santos, apóstolos, mártires, confessores e virgens de todos os tempos.

Há em Cristo duas filiações? Dois nascimentos? A filiação eterna e a filiação de Maria. O signo da perseguição, do sofrimento, subjacente o signo do triunfo e da ressureição na vida de Jesus. A família de Nazaré: a escola do cerimonial.

Foi muito conveniente que João batizasse, preparando os caminhos do Senhor. Seu batismo vinha de Deus, mas não conferia por si mesmo a graça nos que o recebiam, se bem que os preparasse para ela, excitando-lhes ao arrependimento de seus pecados.

De fato, foi no Batismo de Nosso Senhor – por João Batista – que o Messias foi introduzido em sua Vida Pública, enquanto Filho de Deus.

Enquanto o Batismo manifesta sua filiação divina, a Tentação manifesta sua natureza humana votada à luta e às tentações. “Nosso Senhor pregou só aos judeus e não aos gentios para mostrar que com sua vinda se cumpriam as promessas messiânicas feitas aos judeus e não aos gentios. Ainda que também estes deveriam participar mais tarde da salvação messiânica”.

“Era preciso dar aos Apóstolos uma ideia de qual ia ser o fim. O fim é a glorificação, é a retomada do corpo em estado glorioso, a alma na glória, na visão beatífica e o corpo em estado glorioso, este era o fim. Assim, era preciso que Nosso Senhor se transfigurasse sem tomar corpo glorioso e deixasse transparecer em Sua natureza humana alguns raios de Sua Divindade”.

Rezamos no Credo que Jesus Cristo padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado” Acompanhemos, explicado por Mons. João, com base no Catecismo da Igreja Católica, esse artigo da nossa profissão de Fé.

A história do surgimento dos fariseus e dos escribas, suas prescrições legais e costumes. Nosso Senhor acusou os fariseus dos mais graves pecados, mas todos eles se resumem num pecado fundamental: o pecado contra a verdade.

As discussões de Nosso Senhor com os fariseus a respeito da Lei e a denúncia de Jesus aos pecados ocultos dos fariseus.

O respeito de Nosso Senhor ao Templo de Jerusalém e a má interpretação das palavras de Jesus sobre a destruição do Templo, por parte dos fariseus. A revelação da Santíssima Trindade e sua rejeição por parte do Sinédrio.

“Nosso Senhor foi julgado e condenado por dois tribunais: o religioso e o civil. O tribunal religioso de Anás e Caifás e o tribunal civil de Pilatos e de Herodes. Nosso Senhor comparece seis vezes ante tribunais, duas vezes diante de Caifás, uma vez diante de Anás (…)

“Todos os pecadores foram os autores da Paixão de Cristo. No magistério de sua fé e no testemunho de seus santos, a Igreja nunca esqueceu que ‘foram os pecadores como tais os autores e como que os instrumentos de todos os sofrimentos por que passou o Divino Redentor’.”

“Os príncipes dos judeus conheceram que Jesus era o Messias e se alguma ignorância houve neles, foi ignorância culposa que não lhes podia escusar do pecado. A massa do povo judeu, cometeu um gravíssimo pecado, mas que esteve diminuído por sua ignorância (…)

“Jesus é ao mesmo tempo o Servo Sofredor que se deixa levar silencioso ao matadouro, e carrega o pecado das multidões, e o cordeiro pascal, símbolo da redenção de Israel por ocasião da primeira Páscoa. Toda a vida de Cristo exprime sua missão: ‘Servir e dar sua vida em resgate por muitos’.”

“Foi conveniente que Nosso Senhor fosse sepultado para demonstrar a realidade de sua morte, e para exemplo dos que, morrendo ao pecado, se achassem espiritualmente sepultados e levassem uma vida escondida com Cristo em Deus (…).

“A Morte de Cristo foi verdadeira enquanto pôs fim à Sua existência humana terrestre. Mas, devido à união que a pessoa do Filho manteve com o seu corpo, não estamos diante de um cadáver como os outros, porque ‘não era possível que (…).

“Jesus desceu às profundezas da terra. Aquele que desceu é também Aquele que subiu (Ef 4,9-10). O Símbolo dos Apóstolos confessa, em um mesmo artigo de fé, a descida de Cristo aos Infernos e sua Ressurreição dos mortos ao terceiro dia (…)

Mons. João aprofunda e esclarece dúvidas relativas aos temas das três partes anteriores.

“João Marcos, ou Marcos, era primo de São Barnabé e filho de Maria, em cuja casa de Jerusalém se reuniam os fiéis durante a perseguição […]. Autores há, e não poucos, entre os quais Ambrósio e Crisóstomo, que o identificam com o jovem que fugiu nu do jardim de Getsêmani”.

“A Ressurreição de Jesus é a verdade culminante de nossa fé em Cristo, criada e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada, juntamente com a Cruz, como parte essencial do Mistério Pascal”.

“Era necessário que Cristo ressuscitasse, antes de tudo, para a manifestação da divina justiça, a que pertence exaltar aos que tinham sido humilhados voluntariamente por Deus, de um lado, e por caridade e obediência a Deus, Cristo sofreu a morte humilhante na Cruz”.

Mons. João narra e enaltece diversos detalhes da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo e esclarece dúvidas pertinentes ao tema.

‘E, quando Eu for elevado da terra, atrairei todos os homens a Mim’ (Jo 12, 32). A elevação na Cruz significa e anuncia a elevação da Ascensão do Céu. É o começo dela. Jesus Cristo, o único Sacerdote da nova e eterna Aliança, não ‘entrou em um santuário (…)

“Conhecer o segredo dos corações e julgá-los por si mesmo, pertence exclusivamente a Deus, mas pela redundância da divindade na alma de Cristo, convém a Ele também, enquanto homem, conhecer e julgar os segredos dos corações (…)

“Estar sentado à direita do Pai não é outra coisa que possuir com o Pai a glória da divindade, a bem-aventurança perfeita e a dignidade judicial. E isto de uma maneira inamovível e régia. Pois bem, tudo isso pertence o Filho por razão de sua divindade”.

“Afirma-se que Cristo está sentado à direita de Deus Padre enquanto reina junto com o Pai e d’Ele tem o poder judicial como o ministro que se senta à direita do rei o assiste no reinar e no julgar. O poder judicial é, por conseguinte (…)

“Ainda que pareça incrível, depois de vinte séculos de cristianismo, se São Paulo tornasse a formular a mesma pergunta: ‘Haveis recebido o Espírito Santo ao abraçar a fé?’ a uma grande multidão de cristãos, obteria uma resposta muito parecida à tão desconcertante que lhe deram aqueles primeiros discípulos de Éfeso: ‘Nem sequer ouvimos falar que existe Espírito Santo.’ Em todo caso, ainda que lhes conheçam materialmente o nome, é pouquíssimo o que sabem do Espírito Santo a imensa maioria dos cristãos atuais”.

Mons. João comenta a oração de Santo Agostinho “Prece ao Espírito Santo”, e tira dela ricas explicações sobre o Espírito Santo.

“O Espírito Santo não se encarnou como Filho e não viveu e nem conversou com os homens. Só três vezes se manifestou sob um signo sensível, mas sempre secundário e passageiro: em forma de pomba sobre Jesus ao ser batizado (…)

Mons. João esclarece dúvidas relativas ao Espírito Santo.

“O que houve com Lúcifer em relação a Nosso Senhor Jesus Cristo Homem, foi uma inveja da graça, e um pecado sem perdão. Aí começa a história de uma revolta contra o Espírito Santo dando no desastre que deu, em que todos esses anjos caíram no Inferno”.

“A Encarnação do Verbo é operada pelo Espírito Santo, uma operação produzida por Ele. A obra mestra do Espírito Santo, diz a teologia, é sem dúvida o ter agido como agiu na Encarnação do Verbo (…).

“Era conveniente que se manifestasse publicamente a santidade infinita e que fosse proclamada pelo próprio Padre Eterno, na presença do Espírito Santo, a santidade de Nosso Senhor. E isto precisamente foi o que aconteceu no batismo de Jesus (…).

“Assim como no Batismo de Jesus manifestou-se o mistério de nossa regeneração, do mesmo modo na Transfiguração se anunciou o mistério de nossa futura glorificação. O Espírito Santo estava sobre Jesus Cristo (…).

“O que houve com Lúcifer em relação a Nosso Senhor Jesus Cristo Homem, foi uma inveja da graça, e um pecado sem perdão. Aí começa a história de uma revolta contra o Espírito Santo dando no desastre que deu, em que todos esses anjos caíram no Inferno”.

“A Encarnação do Verbo é operada pelo Espírito Santo, uma operação produzida por Ele. A obra mestra do Espírito Santo, diz a teologia, é sem dúvida o ter agido como agiu na Encarnação do Verbo. A segunda ação do Espírito Santo em ordem de importância (…).

“Era conveniente que se manifestasse publicamente a santidade infinita e que fosse proclamada pelo próprio Padre Eterno, na presença do Espírito Santo, a santidade de Nosso Senhor. E isto precisamente foi o que aconteceu no batismo de Jesus (…).

Assim como no Batismo de Jesus manifestou-se o mistério de nossa regeneração, do mesmo modo na Transfiguração se anunciou o mistério de nossa futura glorificação. O Espírito Santo estava sobre Jesus Cristo, quando operava grandes prodígios e milagres (…).

“Deus estabeleceu com Israel uma aliança e instruiu-o passo a passo. Tudo isso, porém, aconteceu em preparação e figura para aquela nova e perfeita aliança que se estabeleceria em Cristo. Esta é a Nova Aliança, isto é o Novo Testamento em seu sangue (…)

“A Encarnação do Verbo é operada pelo Espírito Santo, uma operação produzida por Ele. A obra mestra do Espírito Santo, diz a teologia, é sem dúvida o ter agido como agiu na Encarnação do Verbo. A segunda ação do Espírito Santo em ordem de importância (…).

“Era conveniente que se manifestasse publicamente a santidade infinita e que fosse proclamada pelo próprio Padre Eterno, na presença do Espírito Santo, a santidade de Nosso Senhor. E isto precisamente foi o que aconteceu no batismo de Jesus (…).

Assim como no Batismo de Jesus manifestou-se o mistério de nossa regeneração, do mesmo modo na Transfiguração se anunciou o mistério de nossa futura glorificação. O Espírito Santo estava sobre Jesus Cristo, quando operava grandes prodígios e milagres (…).

“Que admirável mistério! Há um só Pai do universo, um só Logos do universo e também um só Espírito Santo, idêntico em toda a parte; e há também uma só mãe Virgem, à qual me apraz chamar Igreja” (Clemente de Alexandria).

“Deve crer-se firmemente que a Igreja peregrina na Terra é necessária para a salvação. Cristo torna-se presente no seu Corpo, que é a Igreja, e ao inculcar por palavras explícitas a necessidade da fé e do Batismo, corroborou ao mesmo (…)

Nos tempos de crise da história da Igreja, o Espírito Santo nunca deixa de suscitar Santos com vocação extraordinária, os quais têm como missão reparar os pecados cometidos, indicar o verdadeiro caminho e restaurar o elemento (…)

“O Povo de Deus, permanecendo uno e único, deve estender-se a todo o mundo e por todos os tempos, para que se cumpra o desígnio da vontade de Deus, que no início formou uma só natureza humana e finalmente decretou (…)

A porta de entrada para se pertencer à Igreja é a recepção do Sacramento do Batismo, de modo que quem não o tenha recebido ainda não faz parte do Corpo Místico de Cristo.

A Igreja reconhece nas outras religiões a busca do Deus desconhecido, ainda que em sombra e sob imagens. Com efeito, Deus está também próximo dos não-cristãos, pois é Ele quem dá a todos a vida, a respiração e tudo o mais, e porque deseja que todos sejam salvos.

Enviada por Deus às nações para ser “o sacramento universal da salvação”, a Igreja, em virtude das exigências íntimas de sua própria catolicidade e obedecendo à ordem de seu fundador, esforça-se para anunciar o Evangelho a todos os homens.

A Igreja é apostólica por estar fundada sobre alicerces duradouros, que são “os Doze apóstolos do Cordeiro”.

Deus tem o conhecimento pleno de tudo. Tem o conhecimento de tudo aquilo que criou, e de tudo o que poderia criar e não criou. O conhecimento de Deus é infinito. Deus é tão poderoso em matéria de conhecimento, que Ele conhece a Si próprio desde toda eternidade.

“Fiéis são aqueles que, por terem sido incorporados em Cristo pelo Batismo, foram constituídos em povo de Deus e por este motivo se tornaram, a seu modo, participantes do múnus sacerdotal, profético e real de Cristo e, segundo a própria condição, são chamados a exercer a missão que Deus confiou à Igreja para esta realizar no mundo”.

Cristo Senhor, para apascentar e aumentar continuamente o povo de Deus, instituiu na sua Igreja vários ministérios, para o bem de todo o Corpo. Com efeito, os ministros que estão dotados do poder sagrado estão ao serviço dos seus irmãos, para que todos quantos pertencem ao povo de Deus alcancem a salvação.

Cristo, ao instituir os Doze, instituiu-os à maneira de colégio ou grupo estável, o qual teria a Pedro como chefe. Assim como, por disposição do Senhor, São Pedro e os outros apóstolos constituem um único colégio apostólico, de modo semelhante o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos, estão unidos entre si.

“É específico dos leigos, por sua própria vocação, procurar o Reino de Deus exercendo funções temporais e ordenando-as segundo Deus. A eles, portanto, cabe de maneira especial iluminar e ordenar de tal modo todas as coisas temporais, às quais estão intimamente unidos, que elas continuamente (…)

“Por sua obediência até a morte, Cristo comunicou a seus discípulos o dom da liberdade régia, “para que vençam em si mesmos o reino do pecado, por meio de sua abnegação e vida santa.”

“Na vida consagrada, os fiéis propõem-se, sob a moção do Espírito Santo, seguir Cristo mais de perto, entregar-se a Deus amado acima de todas as coisas e, procurando a perfeição da caridade ao serviço do Reino, ser na Igreja sinal e anúncio da glória do mundo que há de vir.”

“Se nós pedimos as orações dos outros que estão conosco e próximos de nós, quanto mais não devemos pedir a oração daqueles que estão próximos de Deus”.

“Uma vez que todos os crentes, pelo fato de pertencerem à Igreja, formam um só corpo, o bem de uns é comunicado aos outros. Assim, é preciso crer que existe uma comunhão dos bens na Igreja.”

“Elegeu e assinalou Deus, desde o princípio e antes dos tempos, para seu Unigênito Filho, uma Mãe, na qual Ele se encarnaria e da qual, depois, na ditosa plenitude dos tempos, nasceria. E em tal grau a amou acima de todas as criaturas, que somente nEla se comprouve com singularíssima benevolência.”

“A predestinação com que a Santíssima Virgem foi eleita é especial, é única, não somente pelo grau mas também pelo gênero.”

“Nosso Senhor ligou o perdão dos pecados à fé e ao Batismo: “Ide por todo o mundo e proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado será salvo” (Mc 16, 15. 16). O Batismo é o primeiro e principal sacramento do perdão dos pecados, porque nos une a Cristo morto por nossos pecados, ressuscitado para nossa justificação, para que “nós também vivamos vida nova” (Rm 6, 4).”

“A Igreja recebeu as chaves do Reino dos Céus para que se opere nela a remissão dos pecados pelo sangue de Cristo e pela ação do Espírito Santo É nesta Igreja que a alma revive, ela que estava morta pelos pecados, a fim de viver com Cristo, cuja graça nos salvou.”

“Cremos firmemente — e assim esperamos — que, da mesma forma que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos e vive para sempre, assim também, depois da morte, os justos viverão para sempre com Cristo ressuscitado e que Ele os ressuscitará no último dia.”

“Para ressuscitar com Cristo é preciso morrer com Cristo, é preciso “deixar a mansão deste corpo para ir morar junto do Senhor” (2Cor 5, 8). Nesta “partida” que é a morte, a alma é separada do corpo. Ela será reunida a seu corpo no dia da ressurreição dos mortos.”

“O cristão, que une sua própria morte a de Jesus, vê a morte com um caminhar ao seu encontro e uma entrada na vida eterna.”

“Cada homem recebe em sua alma imortal a retribuição eterna a partir do momento da morte, num Juízo particular que coloca sua vida em relação à vida de Cristo, seja por meio de uma purificação, seja para entrar de imediato na felicidade do Céu, seja para condenar-se de imediato para sempre.”

“Ao separar-se do corpo, a alma humana é imediatamente julgada por Deus. […] Sem demora alguma, é julgada por Deus, ou seja, submetida a um ato de justiça, onde são premiados os seus atos bons, são castigados seus atos maus. Deus pronuncia a sentença que merece em ordem ao prêmio ou ao castigo.”

“Os que morrem na graça e amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida sua salvação eterna, passam, após sua morte, por uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu.”

“Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o Céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria.” (Santa Teresa do Menino Jesus).

“‘Se conhecesses o dom de Deus!’ (Jo 4, 10). A maravilha da oração revela-se precisamente à beira dos poços aonde vamos buscar a nossa água: aí é que Cristo vem ao encontro de todo o ser humano; Ele antecipa-Se a procurar-nos e é Ele que nos pede de beber. Jesus tem sede, e o Seu pedido brota das profundezas de Deus que nos deseja. A oração, saibamo-lo ou não, é o encontro da sede de Deus com a nossa.”

“A oração cristã é uma relação de Aliança entre Deus e o homem em Cristo. É ação de Deus e do homem; brota do Espírito Santo e de nós, totalmente dirigida para o Pai, em união com a vontade humana do Filho de Deus feito homem.”

“Desde Davi até a vinda do Messias, os Livros Sagrados contêm textos de oração que atestam o aprofundamento cada vez maior da oração por si mesmo e pelos outros.”

“O evento da oração nos é plenamente revelado no Verbo que Se fez carne e habita entre nós”.

“O Evangelho segundo São Lucas destaca a ação do Espírito Santo e o sentido da oração no ministério de Cristo. Jesus ora antes dos momentos decisivos de sua missão”.

“A oração ‘sacerdotal’ de Jesus ocupa um lugar único na economia da salvação […]. Revela, com efeito, a oração sempre atual de nosso Sumo Sacerdote e, ao mesmo tempo, contém o que Ele nos ensina em nossa oração a nosso Pai”.

 “Se vós perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará. Mas, se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados”. (Mt 6, 14-15)

A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes.

No Novo Testamento, o modelo perfeito da oração encontra-se na prece filial de Jesus. Feita mui-tas vezes na solidão, no segredo, a oração de Jesus implica uma adesão amorosa à vontade do Pai até a cruz e uma confiança absoluta de ser ouvido.

É preciso rezar com o coração purificado. O único meio de purificar o coração é reco-nhecer que ele é cheio de misérias. Reconhecer que ele é assim e ter certeza de que está rezando de dentro da miséria.

Na primeira comunidade de Jerusalém, os fiéis se mostravam “assíduos ao ensinamento dos apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações” (At 2,42). A sequên-cia é típica da oração da Igreja: fundada na fé apostólica e autenticada pela caridade, ela é alimentada na Eucaristia.

A adoração é a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante do seu Criador. Exalta a grandeza do Senhor que nos criou e a omnipotência do Salvador que nos liberta do mal. A adoração do Deus três vezes santo e soberanamente amável enche-nos de humildade e dá segurança às nossas súplicas.

É pela oração de petição que traduzimos a consciência da nossa relação com Deus: enquanto criaturas, não somos a nossa origem, nem donos das adversidades, nem somos o nosso fim último; mas também, sendo pecadores, sabemos, como cristãos, que nos afastamos do nosso Pai. A petição é já um regresso a Ele.

A oração, revestida das devidas condições, obtém infalivelmente o que se pede, em virtude das promessas feitas por Deus.

A tradição da oração cristã é uma das formas de crescimento da Tradição da fé, particularmente pela contemplação e pelo estudo dos crentes, que guardam no seu coração os acontecimentos e as palavras da economia da salvação, e pela penetração profunda das realidades espirituais que eles experimentam.

O Espírito Santo é a “água viva” que, no coração orante, “jorra para a vida eterna”. É Ele quem nos ensina a recolhê-la na própria Fonte: Jesus Cristo. Ora, há na vida cristã mananciais onde Cristo nos espera para nos dar a beber o Espírito Santo.

Entramos na oração como entramos na Liturgia: pela porta estreita da fé. Por meio dos sinais de sua Presença, procuramos e desejamos a Face do Senhor, e é sua Palavra que queremos ouvir e guardar.

As testemunhas que nos precederam no Reino, especialmente as que a Igreja reconhece como “santos”, participam da tradição viva da oração pelo exemplo modelar de sua vida, pela transmissão de seus escritos e por sua oração hoje.

A oração é a vida do coração novo e deve nos animar a cada momento.

A meditação é, sobretudo, uma procura. O espírito procura compreender o porquê e o como da vida cristã, a fim de aderir e responder ao que o Senhor pede.

O Catecismo da Igreja Católica nos explica, que: “Os grandes orantes da Antiga Aliança antes de Cristo, como também a Mãe de Deus e os santos com Ele, nos ensinam: a oração é um combate.” Nesta aula é apresentado este aspecto tão importante da oração.

As concepções erradas da oração devem ser enfrentadas, em nós e à nossa volta. Alguns dirão que a oração é uma mera operação psicológica ou um esforço de concentração para se chegar ao vazio mental ou ainda meras atitudes rituais. Também há aqueles que veem na oração uma perda de tempo. Há quem desanime nesse combate (…)

Na oração a tentação mais comum, mais oculta, é a falta de fé que levará a pessoa a distrair-se. As distrações revelam ao que a pessoa está amarrada. Para combatê-las, é necessária uma tomada de consciência humilde, diante de Deus, que despertará o amor preferencial por Ele. A aridez também é uma dificuldade. Uma análise desses pontos é realizada no decorrer desta aula.

A revelação da oração na economia da salvação nos ensina que a fé se apoia na ação de Deus na História. A confiança filial é suscitada por sua ação por excelência que é a Paixão e a ressurreição de seu Filho, maior manifestação de Deus na história. A oração cristã é cooperação com sua Providência, com seu plano de amor para os homens.

A oração é inseparável da vida cristã. Contra nossa pesada lentidão e preguiça, o combate da oração é o do amor humilde, confiante e perseverante. Nas palavras de São João Crisóstomo: “Nada se compara em valor à oração; ela torna possível o que é impossível, fácil o que é difícil. É impossível que caia em pecado o homem que reza”.

Quando chega sua Hora, Jesus ora ao Pai. Sua oração, a mais longa transmitida pelo Evangelho, abarca toda a economia da Criação e da salvação, como sua Morte e Ressurreição. A oração da Hora de Jesus é sempre a sua, assim como sua Páscoa, acontecida “uma vez por todas”, estará sempre presente na Liturgia de sua Igreja. É a oração eterna de Jesus chamada com propriedade “oração sacerdotal”, recapitula toda a Economia da criação e da salvação e inspira os grandes pedidos do “Pai-Nosso”.

“Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou a seus discípulos’” (Lc 11,1). É em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental. São Lucas traz um texto breve (de cinco pedidos); São Mateus, uma versão mais desenvolvida (de sete pedidos). A tradição litúrgica da Igreja conservou o texto de São Mateus. O Pai-Nosso é o resumo de toda de toda a Fé e de toda a Religião. É a mais alta e sublime oração (…)

A Oração dominical é o resumo de todo o Evangelho. Depois de nos ter legado esta fórmula de oração, o Senhor acrescentou: “Pedi e vos será dado” (Jo 16, 24). Cada qual pode, portanto, dirigir ao céu diversas orações conforme as suas necessidades, mas começando sempre pela Oração do Senhor, que permanece a oração fundamental.

A oração começa com a palavra “Pai” para dar-nos confiança de pedir e esperança de conseguir e alcançar o que pediremos. Ninguém com tão grande confiança pode pedir ao outro qualquer coisa como o filho ao pai. O pai é amoroso, piedoso, cuidadoso e solícito para o bem do seu filho; cria-o, sustenta-o, ensina-o, vai guardando um tesouro para ele (…)

Nesta aula estudaremos o conteúdo das palavras “Pai” e “Nosso” colocadas por Nosso Senhor Jesus Cristo no início do Pai-Nosso. Não é por acaso que as duas primeiras palavras da oração dominical sejam “Pai” e “Nosso” (…)

Ainda quando rezemos privadamente a oração dominical, dizemos sempre “Pai Nosso” e não “Pai meu”. Porque o dom da Divina adoção nos constitui membros de uma comunidade Cristã, o Corpo Místico de Cristo que é a Igreja, na qual todos somos irmãos, e temos de nos amar com um amor fraternal. Conforme nos ensina Jesus: “Porque todos vós sois irmãos, e um só é o vosso Pai, o que está nos Céus” (Mt 23, 8-9).

A expressão bíblica “que estais no céu” não significa um lugar [“o espaço”], mas uma maneira de ser; não o afastamento de Deus, mas sua majestade. Nosso Pai não está “em outro lugar”, Ele está “para além de tudo” quanto possamos conceber a respeito de sua Santidade (…)

Deus está presente em toda obra da Criação de formas variadas. Nesta aula é estudada a presença de Deus de forma pessoal ou hipostática, eucarística, por imensidade, por inabitação e pela visão beatífica.

Deus está presente em todo o lugar, em todas as coisas, sem circunscrição nem limitação de nenhuma classe. A Escritura, sem embargo, afirma frequentemente que sua morada é o Céu. Com semelhante expressão, quis o Senhor (…)

A glória de Deus é a finalidade última e absoluta de toda a vida cristã. Na prática, a alma que aspire a santificar-se há de pôr os olhos como alvo e fim ao que enderece suas forças e desejos na glória mesma de Deus. Nada, absolutamente nada, deve prevalecer diante dela, nem sequer o desejo (…)

Desde o primeiro pedido a nosso Pai, somos mergulhados no mistério íntimo de sua Divindade e no evento da salvação de nossa humanidade. Pedir-lhe que seu nome seja santificado nos envolve na “decisão prévia que lhe aprouve tomar” (…)

Venha a nós o vosso Reino, ou seja, que Ele nos faça participantes de sua própria vida e de sua própria felicidade infinita. Deus quis glorificar-Se, glorificando-nos. Ou seja, dando-nos uma participação de sua própria natureza divina e de sua própria felicidade eterna.

Essa petição é universal. Ela no fundo atinge a Igreja. “Venha a nós o vosso Reino” significa que a Igreja se difunda por todo o mundo. Porque, se eu peço a santidade para todos os homens, eu tenho (…)

Não há nada que Deus deseje tanto de nós como a aceitação plena e absoluta de sua vontade divina em todas e cada uma de suas manifestações. A perfeita conformidade com a vontade divina não só é condição indispensável (…)

A vontade divina, cujo cumprimento imploramos na petição “seja feita a vossa vontade”, é aquela que os teólogos chamam de vontade de sinal, quer dizer, a vontade com que Deus significa ao homem, o que deve fazer e o que deve evitar (…)

“O pão nosso.” O Pai, que nos dá a vida, não pode deixar de nos dar o alimento necessário à vida, todos os bens “úteis”, materiais e espirituais. Por “pão de cada dia” entende-se também a palavra de Deus, que é o pão espiritual da alma (…)

Pode-se afirmar que Deus tem um desejo de perdoar-nos maior que o nosso desejo de ser perdoados. O excesso de sua misericórdia lhe impele a exercer o perdão muito mais do que o excesso (…)

Para o perdão dos pecados é condição indispensável que o pecador queira ser perdoado. Para que os pecados possam ser perdoados por Deus é preciso o arrependimento por tê-los cometido. Esse arrependimento deve brotar por um motivo sobrenatural, mais ou menos perfeito. Não basta o arrependimento por motivos naturais.

Para que Deus perdoe os nossos pecados é absolutamente indispensável que nós perdoemos previamente ou ao mesmo tempo os que nos tenham ofendido em algo pouco ou muito. Dessa cláusula do “Pai-Nosso” se (…)

Tentar significa fazer uma experiência, uma prova para conhecer o que ignoramos e desejamos verificar. A tentação é uma prova que se utiliza para conhecer o bem e o mal.

Todos os moralistas católicos estão concordes em assinalar três fontes de nossas tentações: primeira, nossa própria natureza, segunda são os maus exemplos e influências do mundo e a terceira (…).

Ao falar de mundo não se trata, com toda a segurança, do universo, essa obra grandiosa do poder e da bondade infinita do Criador, digna de nossa admiração. O viver para o mundo gera o mundanismo (…).

Muitos homens, porque não experimentaram fisicamente os assaltos do demônio, chegam a duvidar de sua mesma existência. O demônio, por sua vez, se guarda muito bem de não perturbar a quem possui, em cujas almas (…)

É próprio do demônio transformar-se em Anjo de luz e entrar primeiro no sentimento da alma piedosa e acabar por lhe inspirar seus próprios sentimentos. Assim, começa por sugerir a esta alma pensamentos bons e santos (…)

Nesta aula são apresentados os cuidados a serem tomados face às tentações. Antes da tentação é necessário vigiar. Nas épocas de calma e sossego temos que estar convencidos de que o demônio voltará à guerra e provavelmente (…)

De forma sintética é desenvolvida nesta aula o pedido: livrai-nos do mal. Sejam os males físicos, sejam os males morais.

Na liturgia, a Igreja celebra principalmente o mistério pascal pelo qual Cristo realizou a obra da nossa salvação. “Com efeito, a liturgia, pela qual, principalmente no divino sacrifício da Eucaristia, ‘se exerce a obra de nossa redenção’ (…)

Além de ser obra de Cristo, a liturgia é também uma ação de sua Igreja. Ela realiza e manifesta a Igreja como sinal visível da comunhão entre Deus e os homens por meio de Cristo. Empenha os fiéis na vida nova da comunidade (…)

Na liturgia da Igreja, a bênção divina é plenamente revelada e comunicada: o Pai é reconhecido e adorado como a fonte e o fim de todas as bênçãos da criação e da salvação; em seu Verbo, encarnado, morto e ressuscitado (…)

Na liturgia da Igreja, Cristo significa e realiza principalmente seu mistério pascal. Durante sua vida terrestre, Jesus anunciava seu Mistério pascal por seu ensinamento e o antecipava por seus atos. Quando chegou sua hora, viveu o único evento da história (…)

Na liturgia, o Espírito Santo é o pedagogo da fé do povo de Deus, o artífice das “obras-primas de Deus”, que são os sacramentos que são os sacramentos da nova aliança. O desejo e a obra do Espírito no coração da Igreja é que vivamos da vida de Cristo (…)

A liturgia cristã não somente recorda os acontecimentos que nos salvaram, como também os atualiza, torna-os presentes. O mistério pascal de Cristo é celebrado, não é repetido; o que se repete são as celebrações; em cada uma delas sobrevém a (…)

Há na Igreja sete sacramentos: o Batismo, a Confirmação ou Crisma, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Nesta aula será estudado aquilo que é (…)

Os sacramentos são “da Igreja” no duplo sentido de que existem “por meio dela” e “para ela”. São “por meio da Igreja”, pois esta é o sacramento da ação de Cristo operando em seu (…)

Os sacramentos destinam-se à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo e ainda ao culto a ser prestado a Deus. Sendo sinais, destinam-se também à instrução. Não só (…)

A liturgia é “ação” do “Cristo todo”. Os que desde agora a celebram, para além dos sinais, já estão na liturgia celeste, em que a celebração é toda festa e comunhão.

“Os membros não têm todos a mesma função” (Rm 12, 4). Certos membros são chamados por Deus, na e pela Igreja, a um serviço especial da comunidade. Tais servidores são escolhidos e consagrados (…)

Uma celebração sacramental é tecida de sinais e de símbolos. Segundo a pedagogia divina da salvação, o significado dos sinais e símbolos deita raízes na obra da criação e na cultura humana, adquire precisão (…)

Uma celebração sacramental é um encontro dos filhos de Deus com seu Pai, em Cristo e no Espírito Santo, e este encontro se exprime como um diálogo, mediante ações e palavras. As ações litúrgicas significam o que a Palavra de Deus exprime: a iniciativa gratuita de Deus e ao mesmo tempo a resposta de fé de seu povo.

A tradição musical da Igreja universal constitui um tesouro de valor inestimável que se destaca entre as demais expressões de arte, principalmente porque o canto sacro, ligado às palavras, é parte necessária ou integrante da liturgia solene. A composição e o canto dos salmos inspirados, com frequência acompanhados (…)

Quando celebra o mistério de Cristo, há uma palavra que marca a oração da Igreja: hoje!, fazendo eco à oração que seu Senhor lhe ensinou e o apelo do Espírito Santo. Este “hoje” do Deus vivo em que o homem é chamado a entrar é “a hora” da Páscoa de Jesus que atravessa e leva toda a História.